Kalila Gama
Localizado na zona sul de Feira de Santana, a
Muitos negros, pessoas pobres, pequenos comerciantes, oriundos do município de São Gonçalo, abrigaram-se no Tomba no início de sua constituição. Por essa razão, o bairro foi apelidado Morro do Macaco. Porém, com a implantação do Centro Industrial do Subaé – CIS, em 1970, esse termo foi esquecido.
Com a modernização econômica do bairro, o Tomba passou de periferia a centro. Hoje é identificado por seu comércio forte e pela manutenção das tradições culturais, como a feira livre, grupos de afoxé, blocos micaretescos e pelos festejos em datas comemorativas como o 2 de Julho, Dia da Independência da Bahia além das quadrilhas juninas e reisados à moda antiga e outros festejos.
Alegria - Além desses aspectos identitários, os moradores, entendem que a alegria é o elemento que mais simboliza o bairro. “Eu vivo do comércio no Tomba, vendo pano de parto e chaleiras de café, portanto, é um lugar que tem lazer e trabalho”, destaca a vendedora Ângela Pereira, 35, moradora do bairro há 14 anos.
A mesma impressão tem Eulenir Pereira, 53, moradora do bairro há 21 anos. “Morar no Tomba é interessante, pois aqui tudo que se precisa se tem”, constata.
O sentimento de pertencimento e de contentamento pelo bairro pode ser representado pela expressão da moradora Cristina Santos, 27 anos. Residente no Tomba há 10 anos ela afirma, usando o bordão de uma personagem de um programa de humor da TV brasileira. “Morar no Tomba é Mara....!”.
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