quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Sem deixar a cultura morrer,a literatura de Cordel nas escolas


Ana Bárbara Figueiredo

Em entrevista para a aluna Ana Bárbara Figueiredo do curso de comunicação social da faculdade Anísio Teixeira,FAT, a Professora Anady Santos graduada em letras vernáculas pela Universidade Estadual de Feira de Santana ( UEFS) e que ensina língua portuguesa e literatura no colégio Visão e na rede publica estadual ao falar de como a literatura de cordel surgiu em sua vida, ela afirma que “eu já nasci com isso, não tive oportunidade para essa questão de paixão ela foi surgindo”e a aproximadamente uns 10 anos ela já vem tendo um contato maior com a literatura de cordel.

A primeira vez que escreveu um cordel com uma maior dedicação foi em agradecimento as professoras da escola Olavo Bilac quando seu filho estava saindo do maternal e daí em diante não parou mais,começou a desenvolver trabalhos nas escolas com o objetivo de fazer com que seus alunos conhecessem a literatura de cordel.

Para o adolescente hoje em dia é importante conhecer o cordel, para que possa ser “quebrado” todo o preconceito que gira em torno do mesmo;de que é “ a literatura que vende na feira,na cordinha”.

Após a “quebra” do preconceito é realizado um trabalho com uma temática diferenciada,uma discussão voltada para o resgate dessa cultura a fim de não perder essa identidade cultural que segundo a nossa entrevistada o “estudante faz questão de perder no dia – a dia”.

Na nossa cidade a literatura de cordel passou a ser mais divulgada, o trabalho da mídia em torno disso chama a atenção dos alunos, dos adolescentes e aqueles que já conhecem passam a prestigiar esse trabalho que apesar de não ser valorizado como deveria passa a ter um valor maior.

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