quinta-feira, 26 de abril de 2012

Por: Laísa Melo


Dança de salão: saúde aliada ao prazer




A atividade física em si e o emocional são alguns dos benefícios trazidos pela dança, principalmente a auto-estima. Tem pessoas que saem da depressão e procuram pela dança. Propicia o contato também, quebra tabus, já que não é obrigatório ter um par e se trabalha com o sistema de rodízio, todo mundo dança com todo mundo.

Segundo a professora Adrise Nogueira há trabalhos com cadeirantes e surdos-mudos. “Não vivenciamos, mas sabemos que há trabalhos com limitações nesse sentido.” A faixa etária é abrangente, compreende pessoas de 7 a 80 anos, no entanto tem mais jovens e adultos e menos crianças. É um grupo muito heterogêneo no sentido de idade, não se tem um público-alvo específico.

Com menos de 7 anos o trabalho é diferenciado, até mesmo pela questão da motricidade. A idade ideal para começar é 7 anos, pelo menos junto a uma turma de adulto, já que a professora, que dá aulas junto com Saulo Rangel, também educador físico, não tem turmas específicas por idade.

O tempo para se aprender a dançar varia de um aluno para o outro. Mas em média com três meses o aluno aprende os passos básicos. Os motivos para a procura da dança são bem diversificados. Não é só a questão da atividade física em si, mas a questão social também. O emagrecimento é outro fator motivador, já que às vezes a pessoa não tem paciência para outra atividade e procura a dança pelo prazer.

Alguns dos estilos, dentre os 15 trabalhados, podem ser citados: o zouk, a lambada, a gafieira, a salsa, o merengue, a batatcha. Nathalia Santana, aluna, afirma que o samba de gafieira é o mais difícil e o forró é o mais fácil, e que sua auto-estima melhorou. Já Romildo Machado procurou a dança por causa da saúde. “o samba de gafieira é o estilo mais difícil, e pra mim mudou muita coisa, fiz amizades e o corpo mudou”, salientou ele.

Acontece ainda a prática dos bailinhos semanais, onde os professores tem parcerias com alguns locais em Feira de Santana.

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