quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Obras do PAC em Feira de Santana

Paulo Silva

O objetivo do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do GovernoFederal e sob a administração do Ministério da Integração Nacional éde beneficiar as cidades nas áreas de habitação e saneamento básico.Em Feira de Santana devido a sua morosidade na execução das obras, oPAC transformou-se num verdadeiro pesadelo para a maioria dapopulação. Ruas esburacadas, bairros inteiros interditados, moradoresinsatisfeitos e motoristas a beira de um caos. Sem falar quando chovequando os buracos se transformam em imensas poças de lama. É destaforma que a maioria da população analisa as obras que estão sendoexecutadas na cidade: desastrosas.Há cerca de 15 dias uma dessas intervenções foram embargadas pelaprefeitura e a queixa do governo municipal é que desde fevereiro vempedindo agilidade na recuperação de pavimentação das vias que sãoescavadas para instalação da tubulação de esgoto. Em março, o prefeito Tarcízio Pimenta reuniu-se em Salvador com opresidente da Embasa, Abelardo Oliveira Filho, para tratar da questão.Mas o problema continuou. Em junho, a prefeitura já ameaçava negarautorização para seqüência das obras, o que acabou ocorrendo no últimosábado, 8. “Vamos interditar todas as escavações até que sejam feitas,e bem feitas, as reposições da pavimentação. Não podemos mais tolerartamanho descaso para com a cidade”, protestou o secretário deDesenvolvimento Urbano, José Pinheiro. Esta semana o presidente da Embasa Abelardo Oliveira esteve em Feirade Santana e garantiu que os trabalhos serão concluídos até o primeirosemestre de 2010. Outra preocupação da comunidade é que esta obra sejaapenas mais uma manobra eleitoreira para eleger a sua principalmentora, a ministra Dilma Rousseff, da Casa Civil, que pleiteia ser asucessora do presidente Lula. A ministra disse que o importante é mostrar como o governo federalestá preocupado com o bem-estar da população e ressaltou obras dogoverno Lula. “É a primeira vez após 25 anos que o governo federalvolta a investir na construção de moradia popular. Não basta estarmospreocupados em crescer e sim crescer junto com os 190 milhões de brasileiros. Queremos fazer do Brasil um país de classe média”,afirmou.

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